quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Crónica: A Beleza do Algarve fora de época

Crónica: A Beleza do Algarve fora de época

Vivo no Algarve há 4 anos e de uma coisa não tenho dúvidas: o Algarve fora de época tem grandes encantos e é um destino turístico de eleição para qualquer turista do mundo!!!
Sendo assim, porque razão o turismo no Algarve anda moribundo de Novembro a Março?
Porque razão essa tendência se tem vindo a agravar?
Para mim a resposta é clara: porque não sabemos vender o Algarve no fora de época. Pior, vendemos como se fosse época alta, continuando a apostar nos segmentos tradicionais, importantes mas não suficientes e sem uma estratégia clara e específica para a época baixa. Como resultado, o Algarve é cada vez mais um destino que funciona apenas 8 meses por ano. O número de hotéis que fecham as portas neste período é cada vez mais significativo e no futuro não tenho dúvidas que é a região que vai fechar para férias forçadas de 4 meses!!!
Há quem culpe os novos destinos que surgiram e que levaram do Algarve o turista do norte da Europa que tradicionalmente procurava o Sol & Mar algarvio no Inverno, ignorando que esses destinos são simplesmente mais competitivos que o nosso, neste segmento, durante o Inverno.
Há quem culpe a falta de atenção e apoio dado à tour operação, como se ela vendesse o que nós queremos e não o que o turista quer. A grande resposta reside no simples facto do turista ter mudado e o Algarve não.
Hoje em dia temos o smart traveller e o Algarve de hoje tem sido tudo menos smart a vender o seu produto no fora de época.
A verdade nua e crua é que o Algarve se tem comportado como a história do sapo que está dentro da panela. Ao sentir a água a aquecer cada vez mais opta por não se mexer e aguentar. Conta a história que quando se quis mexer já foi tarde pois estava cozido.
Não deixemos então “cozer” o Algarve e vamos ser proactivos para tornar o nosso destino mais competitivo!!!
Vamos criar um modelo de desenvolvimento para o Algarve no fora de época para acabarmos de vez com a expressão época baixa. Vamos criar novas motivações centradas no Turismo Activo.
Vamos investir em eventos internacionais associados a este tipo de turismo e trabalhar com os parceiros certos que conhecem bem as motivações e exigências deste tipo de turista.
Depois, vamos comercializar e promover o produto Algarve fora de época nos canais certos.
Dizem-me que isso é um turismo de nicho e eu respondo-vos que os nichos são as novas massas. Que acabou a pesca de arrasto. Que estamos na era da pesca à linha.
Dá mais trabalho mas é a única forma de encher a cesta no fora de época. O resto já cá está: a autenticidade do destino, a beleza natural da região, o encanto da gastronomia local e claro, este clima que Deus deu a esta região à beira mar plantada.
Por Rodrigo Machaz
Director-geral do Memmo Baleeira Hotel, em Sagres

(Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012) Cultura e Turismo de mãos dadas

(Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012) Cultura e Turismo de mãos dadas
No próximo ano, Guimarães vai ser palco da promoção da diversidade cultural europeia, recebendo os mais variados artistas e criações. Esta será uma oportunidade única de Guimarães tornar-se um destino obrigatório a nível nacional e internacional.
Pela terceira vez, uma cidade portuguesa recebe o título de Capital Europeia da Cultura (CEC). Depois de Lisboa e Porto, a cidade que viu nascer Portugal vai contar com uma ocasião especial para mostrar o que de culturalmente tem de melhor, reforçar a sua notoriedade internacional e, sem esquecer, de demonstrar a arte de bem receber.
João Serra, presidente do Conselho de Administração da Fundação Cidade de Guimarães, explica à Ambitur que o Guimarães 2012 aspira proporcionar “um programa de celebração e confronto de ideias e de atitudes perante a vida. Pretende ser um momento de festa e de participação, onde se partilhem e anteponham memória e nova criação, o que fazemos e o que os outros fazem”.
Para o responsável esta iniciativa tem como objectivo funcionar “como um estímulo forte às relações entre artesanato, arte e pequeno comércio, a novos e reformulados negócios, com um novo impulso à economia criativa na cidade”.
Para receber este “galardão prestigiado”, Guimarães tem-se preparado com as mais diversas iniciativas para o grande momento. Na sua fase de ‘warm up’ inclui-se a formação dos mais diversos profissionais com o programa “Eu Sou Guimarães”, relacionados directa ou indirectamente com a iniciativa; abertura de novos espaços de criação, produção e exibição artística; a regeneração urbana, a cargo da Câmara Municipal, de equipamentos para a arte, o ensino, o design, a ciência e a cultura; acções de sensibilização ou a promoção de vários eventos, entre outros. O responsável da Fundação Cidade de Guimarães espera que a CEC 2012 qualifique o espaço de criação cultural e crie “condições para uma valorização deste destino, ou seja actuará também do lado da procura”.
Visibilidade internacional
A oferta cultural do país é, segundo o Turismo de Portugal, “um dos principais atractivos turísticos de Portugal, forte motivação principal e complemento de visita”. Esta relação simbiótica entre turismo e cultura tem os seus reflexos inerentes. Por exemplo, em 1994, Lisboa foi a primeira cidade portuguesa a ser Capital Europeia da Cultura e, segundo fonte do Turismo de Portugal, esta iniciativa “trouxe várias vantagens ao panorama cultural da cidade e da região, que se consolidaram e lhe permitiram transformar-se num destino turístico-cultural de referência”.
Este evento que Guimarães recebe em 2012 “contribuiu para que se olhasse para a cultura como um recurso valioso não apenas do ponto de vista artístico e criativo, mas também económico, gerador e multiplicador de valor”. Lisboa ganhou assim “visibilidade internacional como destino cultural de referência a nível europeu, mas também Portugal beneficiou, transmitindo uma imagem de país moderno, competente e capaz de organizar grandes eventos”.
É neste sentido, que Melchior Moreira, presidente da Entidade Regional do Turismo do Porto e Norte de Portugal, acredita que a Capital Europeia da Cultura permitirá que Guimarães tenha “uma valorização da oferta turística e a região passará a ter uma oferta de maior qualidade sobretudo mais diversificada. (…) A região ficará dotada de novos equipamentos e estruturas dedicados à investigação e ao conhecimento, ao turismo, à cultura e às artes, que aumentarão naturalmente a notoriedade e a atractividade deste destino turístico, nomeadamente, permitindo emergir novos pólos de interesse e novos recursos turísticos”.
Assim, a Capital Europeia da Cultura 2012 “constituirá certamente um motivo de atracção excepcional capaz de aumentar significativamente o número de visitantes”.
Envolvência local
A realização da CEC 2012 é aguardada com grande expectativa por aqueles que têm negócios directamente relacionados com a cidade de Guimarães, como é o caso do Hotel de Guimarães e do Hotel Fundador, assim como da Quality Tours.
Francisca Carvalho, directora comercial das duas unidades hoteleiras, afirma que a promoção do destino neste âmbito reflecte-se nas expectativas de “maiores taxas de ocupação nas unidades hoteleiras e maior fluxo de pessoas e negócio na cidade”.
Alberto Sousa, responsável de vendas e marketing da empresa de receptivo, sediada em Guimarães, sustenta que a “CEC 2012 revitaliza a economia da cidade e aumenta o sector de actividade turística”, aumentando as vendas dos produtos locais e de serviços relacionados com o sector turístico.
No caso concreto da Quality Tours, o responsável salienta que a empresa turística irá beneficiar com este evento, ao nível de serviços de visitas guiadas, reservas de alojamento, aluguer de carros, como também na venda de produtos tradicionais portugueses na sua loja.
Paralelamente, a empresa turística desenvolveu um ‘kit’ promocional turístico no âmbito da CEC 2012, com informação pertinente, que disponibilizam aos respectivos clientes que vêm conhecer Guimarães. Para além disto, “o que tentamos sempre fazer é inserir nos nossos programas para 2012 as iniciativas que estão previstas para esse ano”.
No próximo ano, o Hotel de Guimarães criará animação musical com jovens artistas da cidade no seu bar, mas também lançará uma nova carta de restaurante que entrará em vigor no dia de abertura da CEC 2012 e terá como tema a iniciativa. Em ambas as unidades hoteleiras, Francisca Carvalho acrescenta que será divulgado o evento aos hóspedes através de ‘flyers’ e vão ser criados “programas específicos para o evento”.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mais democracia é melhor democracia?


Mais democracia é melhor democracia?



Entendo que o processo de construção europeia pode fazer-se sem o recurso a qualquer referendo

Pedro Norton

8:46 Quinta feira, 17 de Nov de 2011
A trapalhada que o Sr. Papandreou arranjou a propósito do referendo-que-não-chegou-a-sê-lo relançou, como seria de esperar, um debate mais vasto: o debate sobre a legitimidade democrática de um processo de construção europeia feito, como agora se diz, "à margem dos povos". É tentador embarcar nesta onda. Estamos a falar, disso ninguém duvida, de matérias fundamentais para o futuro da Europa e parece lógico reclamar uma legitimação acrescida de todo o processo que, alegadamente, só pode ser conseguida quando for "devolvida a palavra ao povo".
Devo confessar que tenho uma posição sobre esta matéria que suspeito ser largamente minoritária. Entendo que o processo de construção europeia pode fazer-se sem o recurso a qualquer referendo. Mais: entendo que o processo deve fazer-se sem o recurso a qualquer referendo. E desenganem-se se imaginam que me vou pôr a defender tão esdrúxula ideia com base numa qualquer presunção elitista sobre a incapacidade dos eleitores para dominar temas de complexidade elevada. A razão é outra. Acredito, heresia das heresias, que mais democracia não significa necessariamente melhor democracia.
Antes que comecem a chamar-me fascista, permitam-me que recorde que esta discussão não é nova e que o argumento não é meu. De facto, a democracia representativa, tal como hoje a conhecemos, surge, no século XVIII, na novel república americana e na sequência de um longo debate político, como uma via intermédia entre um ideal platónico ou elitista, esse sim não democrático, e o populismo basista de tipo rousseauniano. Defende, deliberadamente, uma inteligente solução política que abraça o ideal da soberania popular mas, ao mesmo tempo, isola a República do perigo das paixões súbitas e irrefletidas. É um modelo que consegue compatibilizar os valores da igualdade política com as virtudes da reflexão, da ponderação, da deliberação, e da construção de consensos. Um modelo que tem o propósito declarado de evitar que as opiniões públicas se transformem obrigatoriamente em políticas públicas. Ao contrário do que acontecia na antiga Atenas, na moderna democracia representativa o papel do povo não é o de governar-se a si próprio mas o de escolher quem, em seu nome, governará: "The people will decide who shall decide". Não se nega que os cidadãos estejam aptos a governar-se mas defende-se que essa capacidade não seja exercida por todos os cidadãos, a todo o tempo e a propósito de todas as decisões. Em vez disso, sugere-se, deve ser utilizada para escolher e controlar um grupo de representantes periodicamente eleitos. Como escreveu, em tempos, Pacheco Pereira, "a democracia representativa é suposto libertar os políticos da pressão da demagogia, dando-lhe uma reserva temporal ou poderes próprios em que o controlo popular é indireto, permitindo-lhe tomar medidas impopulares mas necessárias sem terem imediatamente a sanção do voto".


As Empresas-Fantasma

Os Portugueses gostam muito de rir com as excentricidades da economia grega: como é que é possível, por exemplo, que Atenas pague 16 milhões de euros em pensões de reformas às famílias de 4500 pessoas que já morreram? E agora vão continuar a gostar de se rir com as excentricidades da economia italiana: como é que é possível, por exemplo, que a empresa pública Alitalia tivesse uma oficina com 15 trabalhadores na Cidade do México quando os seus aviões não voavam para aquela cidade há 14 anos?

Dá vontade de rir, de facto - mas só até ao momento em que percebemos que somos iguais a eles. Há quatro meses, descobriu-se que a Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja continua a funcionar e a pagar salários apesar de já não haver qualquer " desenvolvimento" a fazer e de o aeroporto já estar a funcionar há mais de um ano. Agora, percebeu-se que esta não era a única empresa-fantasma do País. O Hospital de Cascais, que foi fechado há dois anos, continua a pagar salário a dois administradores e fez o mesmo durante largo tempo a 16 médicos e técnicos.

O ainda presidente do Conselho de Administração do Hospital acha isto é" o anormal funcionamento" e " não tem nada de especial". Alguma coisa de especial terá, uma vez que o Governo," surpreendido" com esta forma inovadora de gerir o dinheiro público, tratou imediatamente da extinção deste cadáver.

Há de certeza muitos outros por descobrir- como houve já o da Madeira e das empresas de transportes. Portugal pode repetir por 100 vezes a frase “Nós não somos a Grécia!”, mas isso serve de pouco. Ninguém acredita. Esta semana, o economista NOURIEL ROUBINI, que previu a crise financeira de 2008, avisou que, tal como a Grécia, Portugal “ é um caso perdido”. A culpa não é dos “ Mercados” é nossa. Para perceber porquê, basta dar um passeio por Cascais.


Os advogados têm o Dever de manter o sigilo profissional em relação aos seus clientes e são pagos para defender os seus interesses. Traduzindo: São provavelmente as pessoas mais suspeitas para acumularem a sua profissão com a de deputados.

Agora, pela primeira vez, o congresso dos advogados propõe aquilo que os partidos políticos nunca tiveram a coragem de fazer: proibir a acumulação dos dois lugares. Quem é pago por uma empresa energética não pode ser pago pelo Estado para legislar sobre energia, nem sobre concorrência, nem sobre privatizações, nem sobre trabalho, nem sobre justiça, nem sobre assuntos fiscais…Bem vistas as coisas, não deveria poder legislar sobre nada, porque os seus clientes são tantos, tão confidenciais e com interesses tão diversos que as incompatibilidades são quase permanentes.

É claro que a incompatibilidade se deveria aplicar a outras ocupações onde pode haver promiscuidade de interesses, como padres, jornalistas ou empresários. E as limitações excessivas podem levar a um esvaziamento da Assembleia da República. É verdade. Mas um parlamento pequeno e honesto sempre é preferível a um grande e suspeito.

Álvaro Santos Pereira, segunda-feira, 14 de Novembro, à tarde: “2012 será o príncipio do fim da crise, porque as projecções demonstram que 2013 e 2014 são o início da retoma”. José Sócrates, quinta-feira, 13 de Agosto de 2009, à tarde:” os resultados( crescimento de 0.3% da economia) demonstram que isto é o princípio do fim da crise”. O que as políticas do primeiro-ministro socialistas fizeram ao País já todos percebemos, o que as políticas do ministro da Economia social-democrata vão fazer começa-se a perceber agora. O que Portugal precisa é de governantes que governem bem, não é de políticos que mintam mal.

Regressar ao básico, Por Pedro Camacho


Regressar ao básico

O mundo não está, de facto, nos seus melhores dias. Mas uma pessoa pode sempre fazer a diferença. É tão simples quanto isto

Pedro Camacho
6:28 Quarta feira, 23 de Nov de 2011


Estamos claramente a viver tempos de rutura, em Portugal, na Europa e no mundo. Há uma crise financeira e política profunda que atinge a União Europeia, e não é só o euro, ou a zona euro, que está em risco, é todo o processo político de construção europeia que ameaça cair. E quando cair, se cair, tal será uma espécie de tsunami global, produzirá ondas de choque no mundo inteiro. Esta ameaça de impacto global justifica, aliás, a mais forte esperança de que tudo possa ficar (quase) na mesma.
Os PIIGS multiplicam-se. Depois de Portugal, da Irlanda, da Grécia, da Espanha e da Itália, as agências de rating e os mercados começam a ameaçar a França e, qualquer dia, viram-se para a própria Alemanha. Ao fim e ao cabo, não há general que resista à morte dos seus soldados. Os alemães deviam saber isso melhor que ninguém, apesar de sentirem alguma dificuldade de perceber as razões do seu fraco desempenho económico. Talvez entendam melhor à medida que os seus clientes do Sul, sem poder de compra, forem cancelando as encomendas às suas fábricas de carros, eletrodomésticos, medicamentos ou outros produtos de tecnologia de ponta.
Os Estados Unidos, com uma Rússia débil, insegura e instável, são agora uma espécie de estrela cadente. A liderança global a uma só voz já foi, a aliança com a velha Europa já viu melhores dias e estão agora focados no estreitamento de relações na Ásia-Pacífico, com vista à construção de uma novo bloco de forças comerciais e económicas (e políticas e militares) que enfrente o império emergente chinês. A América Latina oscila entre a esperança brasileira, um dos poucos sinais positivos a nível global dignos de nota, e o devaneio contagioso de Hugo Chávez.
Quanto ao Médio Oriente, está em revolução progressiva, mas não se sabe bem em direção a quê, pelo que os movimentos populares de revolta correm o risco de acabar em conflito regional - até porque há muitos interessados em que tal aconteça, para redirecionar pressões e descontentamentos internos. Os dois principais protagonistas, Israel e Irão, são já velhos conhecidos, mas têm agora um novo e recente pretexto para tornar as coisas mais feias do que já são, o poder nuclear iraniano.
Um pouco mais longe, a China corre sérios riscos de se tornar vítima do seu próprio sucesso, porque, um destes dias, irá implodir, à semelhança de todos os outros países que cresceram alavancados em projetos loucos e preços insustentáveis. Quando esse momento chegar, terá de enfrentar sérias situações de conflitualidade social. A Índia e o Paquistão são outro problema insolúvel de gigantismo, crescimento e pobreza. E África continua a ser cada vez mais África: pobre, desertificada, a morrer à fome e abandonada pelo mundo. As exceções, quase exclusivamente alicerçadas na exploração de recursos naturais, não passam disso mesmo e são gotas de água num imenso mundo de sofrimento.
O mundo não está, de facto, nos seus melhores dias: tudo o que era bom parece estar a chegar ao fim, surpreendentemente depressa. Ainda há bem pouco tempo terminava a Guerra Fria (assim como o último regime de apartheid), a China abria as suas portas ao mundo e, julgávamos nós, tínhamos entrado numa era imparável de crescimento, bem estar social e harmonia global. É claro que sofremos o choque do 11 de Setembro, a invasão do Afeganistão e do Iraque e mais meia dúzia de escaramuças, aqui e ali. Mas o que foi isso comparado com as décadas anteriores, de constante ameaça nuclear, guerras cirúrgicas promovidas pelas superpotências e um mundo dividido em dois?
Tudo está de novo a mudar, em várias frentes que se entrecruzam e mais rapidamente que nunca. Aos interesses que justificam as crises de todos os tempos, soma-se, agora, um problema de modelo de desenvolvimento e de crescimento global que ultrapassou os limites da razoabilidade na "arquitetura" financeira que o suporta e na competição desenfreada que promove, e que também não é sustentável do ponto de vista dos recursos naturais.
O que podemos fazer perante cenários tão preocupantes? Sinceramente, a maior parte de nós, para além de apoiar os dirigentes políticos mundiais, regionais e nacionais que mostrem algum bom senso, pode muito pouco. Mas, ainda assim, nessa nossa pequena margem de atuação, terá de haver espaço e tempo para uma qualquer atitude ou comportamento ao nosso alcance e que pode ajudar a fazer do mundo um melhor lugar. Esta edição, recheada de bons exemplos, é a prova disso mesmo. Faça sol ou faça chuva, como hoje nos nossos dias, uma pessoa pode sempre fazer a diferença: no seu bairro, no seu país ou em qualquer parte do globo. E hoje, talvez mais do que nunca. É tão simples quanto isto.


Ler mais: http://aeiou.visao.pt/regressar-ao-basico=f634970#ixzz1ekrZwhuQ

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Um cidadão alemão escreveu uma carta aberta aos gregos, publicada na revista Stern. Um grego, Georgios P. Psomas respondeu-lhe p

Um cidadão alemão escreveu uma carta aberta aos gregos, publicada na revista Stern. Um grego, Georgios P. Psomas respondeu-lhe p

Um cidadão alemão escreveu uma carta aberta aos gregos, publicada na revista Stern. Um grego, Georgios P. Psomas respondeu-lhe pondo os pontos em todos os iis.
Ambas foram traduzidas pelo Sérgio Ribeiro e merecem ser lidas.
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TÍTULO DA STERN:
Depois da Alemanha ter tido de salvar os bancos, agora tem de salvar também a Grécia
OS GREGOS, QUE PRIMEIROS FIZERAM ALQUIMIAS COM O EURO, AGORA, EM VEZ DE FAZEREM ECONOMIAS, FAZEM GREVES
Caros gregos,
Desde 1981 pertencemos à mesma família.
Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E.
Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo.
Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos.
O caso é que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.
No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo
Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre. Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm.
Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional.
Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!!!
Walter Wuelleenweber
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Resposta de Georgios Psomás
Caro Walter,
Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não "empregado público" como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.
O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares.
Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.
A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes "comissões" aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar.
Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de VERDADE, de PROSPERIDADE, da JUSTIÇA e do CORRECTO.
Estimado Walter,
Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. QUER DIZER MAIS DE 50 ANOS desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia.
Estas dívidas, QUE SÓ A ALEMANHA até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações estipuladas), e que consistem em:
1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;
2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.
3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.
4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações, perseguições, execuções e destruições de povoações inteiras, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.
5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., etc.).
6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega.
Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o.
Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.
Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as quais têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros. Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.
Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por aí vos vai obrigar a baixar o seu nível de vida, perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia?
Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes "compatriotas" da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.
Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que só jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.
E, finalmente, Walter, devemos "acertar" um outro ponto importante, já que vocês também são devedores da Grécia:
EXIGIMOS QUE NOS DEVOLVAM A CIVILIZAÇÃO QUE NOS ROUBARAM!!!
Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nosos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.
E EXIJO QUE SEJA AGORA!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.
Cordialmente,
Georgios Psomás

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O que é o Amor?

Escrever sobre o amor não é complexo,
complexo é a pessoa sentir e conseguir transmitir,
Como amo poesia, e como adoro escrever com amor,
hoje escrevo-vos sobre este sentimento que nos faz vibrar,
e sobre as confusões que alguns sentem e trocam o seu sentido.
A todos quero desejar-vos um bom fim-de-semana,

Atracção não é amor,
Desejo carnal é prazer,
não é fazer amor se não sentir o Amor.
Amor é um sentimento muito nobre que purifica a alma por ser sentido
e não por ser escolhido, como hoje muitos fazem e
depois saltam de relacionamento em relacionamento,
por terem escolhido e não por não terem sentido esse amor,
que acaba por escurecer a alma e a sua vida.
Como eu amo a vida por não escolher,
mas sim por eu sentir tudo sem medo do amanhã,
sem medo das réplicas das pessoas com iniquidade,
e sem nobreza no seu modo de estar nem sem gratidão
que sou mais firme do que essas pessoas vazias no seu interior,
e sinto-me feliz pela minha atitude
e transparência que muitos não enxergam,
nem conseguem ver que não me engano como eu vivo,
mas que apuro a minha alma com tudo que amo
e faço por realizar com dom
e com criatividade e gratidão da minha pessoa.
Para mim, nenhum amor se alcança sem paciência e sem perseverança,
porque quando se ama de verdade esses gestos existem e coabitam em nós,
pela firmeza e certeza do nosso amor pelo outro,
porque o amor nada exige, nem deseja, nem manipula,
mas transborda as saudades e a exaustão do amor
porque tudo que é sentido, é respeitado e amado,
que nem mesmo a distância fenece o amor entre ambos,
mas sim as atitudes e gestos das pessoas.
Quando as pessoas deixarem de viver para o desejo,
e souberem viver para o amor, alcançaram a plenitude,
porque o amor transcende e enobrece a alma e o sentimento dentro da pessoa,
por ele todos devem viver e serem felizes, e nunca pelos bens materiais,
que não há nenhum bem material que irá um dia convosco para o Céu,
mas sim as vossas atitudes face há vossa vivência e opção de vida...
Por isso olhem-se e digam o que fazem hoje
 e onde podem mudar e melhorar,
porque nunca é tarde para alterar
e recomeçar a vida se quiserem,
por isso amem de verdade e saibam viver
 e respeitar com bom senso o próximo,
que vão ver que a plenitude e a fraternidade
e a gratidão é bem sentida em vossos corações.
A todos desejo muita boa sorte e,
espero que vos tenha feito pensar e mudar para melhor.
Os Meus Melhores Cumprimentos,
Da vossa amiga Misteriosa

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Crónica: Reflexões sobre Associativismo: objectivos e fragilidades conhecidas

Crónica: Reflexões sobre Associativismo: objectivos e fragilidades conhecidas
11:27h - 07/11/2011
Muito se tem falado de cooperação e colaboração tão necessárias neste contexto difícil. Assim, aproveito para vos deixar aqui algumas reflexões sobre uma das formas de partilha muito mediática e sempre actual: O Associativismo.
Ultimamente assistem-se a notícias sobre o congresso da AHP que nos dão feedback muito positivo e de sucesso, ainda notícias sobre a dinâmica AHRESP e os problemas do aumento do IVA na restauração, segue-se o anúncio do congresso da APAVT (que desde já convido a todos para estarem presentes) e ainda à divulgação da sua lista candidata à presidência no triénio 2012-2014.
Aproveito aqui a deixa para desejar os votos de enorme sucesso em prol do enriquecimento de toda a nossa área e consequentemente das minhas empresas e aliadas. Permitam-me, então, a ousadia de vos deixar aqui algumas ideias para reflexão acerca da temática em epígrafe.
Embora ainda como directora de uma associação, mas em fim de mandato, decido correr aqui o risco.
O associativismo, a nível mundial, tem vindo a perder dinâmica, interesse, motivação, pois tem imputado enorme esforço, demasiada responsabilidade, grande espírito de voluntariado, com crescente trabalho e dificuldades inerentes, especialmente em épocas de ambiente de crise, ruptura e mudanças drásticas. É, assim, de saudar todos os que alguma vez contribuíram, melhor ou pior, para as associações representativas dos vários subsectores do Turismo e que muito ajudaram a desenhar o panorama turístico nacional.
Nutro enorme respeito por cada um dos seus líderes, órgãos sociais e equipas colaboradoras, que sacrificam parte do seu tempo, vida pessoal e profissional em prol de um único objectivo comum, de defesa, enriquecimento e dinâmica do subsector onde se inserem os seus negócios e empresas. Existem já poucos, e cada vez menos, desta “fibra” que se expõem e sacrificam sem saber se com as suas acções ou da associação poderão ver crescer o sucesso ou a falência e deturpação da sua imagem quando os movimentos são menos felizes.
Acreditem, não é defender aqui a minha posição, nem tentar elogiar para tirar algum proveito futuro destas palavras, até porque quem me conhece bem sabe que sigo uma filosofia Zen de não alimento do ego nem do poder, mas acredito que é também salutar e positivo deixar palavras de reconhecimento, motivando a todos os que se encontram contemplados no associativismo.
Apontam, com certeza, alguns leitores, falhas a qualquer uma das associações de Turismo e a acções dos seus orgãos sociais. Contudo, questiono-vos, conhecem algum indivíduo perfeito, conhecem alguma empresa ou projecto infalível e sem lacunas? Não estão os indivíduos e as empresas em constante transformação, adequação e aprendizagem ao longo das suas vidas? Há é que saber aprender com os erros e falhas, corrigir e adequar ao novo ambiente… e continuar a participar.
Ora, como forma de participar, aqui deixo um contributo, advindo da experiência e do estudo desta temática e aponto alguns pontos frágeis que devem ser cuidados e vigiados.
Se uma associação tem (ou deverá ter) por objectivos: 1) defender interesses comuns, sem fins lucrativos e com vista a obtenção de benefícios para todos os associados e sector; 2) fortalecer laços de solidariedade e partilha; 3) reunir esforços para reivindicar melhorias; 4) melhorar a qualidade de vida das empresas e seus colaboradores; 5) melhorar a competitividade; 6) promover a actividade e as associações perante a sua comunidade e o consumidor final; 7) reforçar a credibilidade perante fornecedores e clientes; 8) reduzir desigualdades políticas e empresariais; 9) ajudar na obtenção de rentabilidade, formação e qualidade de serviços dos seus associados; 10) aportar força e representatividade perante poderes políticos e institucionais e, entre outros; 11) participar no desenvolvimento do sector onde se insere.
Também, uma associação, tem pontos fracos que podem destruir todo o trabalho e estratégias para se atingirem tais objectivos. Enuncio alguns dos mais delicados e transversais a todo o tipo de associativismo e que, de facto, merecem análise e reflexão: 1) falta de transparência; 2) falta de confiança; 3) falha de comunicação com os associados, fornecedores, entidades oficiais ou mass media; 4) individualismo dos associados; 5) falta de metas e objectivos claros, transparentes, exequíveis; 6) falta de conhecimento e aceitação de funções, direitos, deveres e normas; 7) conflitos e má diplomacia; 8) falta de representatividade do sector, do mercado, das regiões, dos tipos de actividades e de empresas; 9) tentativa de lobby interno ou oligopólios; 10) Não participação e desmotivação dos membros; 11) competição em vez de coopetição; 12) falta de visão empresarial e com foco em resultados competitivos; 13) falta de partilha de ideias e experiências suficiente; 14) falta de ética ou falhas de conduta; 14) falta de constante monitorização do feedback e realidade dos associados; 15) falta de união e espírito de grupo; 16) falta de liderança reconhecida; 17) falta de vontade de mudar e adequar às novas realidades.
A lista é extensa, mas é uma forma de incitar a uma análise profunda em prol do sucesso da vossa associação, associados e potenciais associados, bem como em prol do êxito do sector. Estarão todos vós atentos a todos estes pontos fracos? Não seria momento de auscultar o mercado mais uma vez para que se inicie um 2012 mais positivo e favorável?
Por Maria José Silva, CEO da RAVT.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O que é o Amor Para Mim?

O que é o Amor Para Mim?




O que é o Amor para mim?
Para mim o amor é tudo menos o acto sexual,
É a tua atenção, quando estou embaixo e perdida,
É o teu carinho que sem palavras que tu me dás,
São os teus pequenos gestos que tu fazes sem me dizer,
É a tua delicadeza como pessoa quando estás comigo,
É a tua maneira de ser comigo, dia a dia,
É a tua preocupação em saberes como eu estou,
É a tua atitude comigo perante as outras pessoas,
É a tua lealdade comigo, quando estou longe de ti,
É o respeito constantemente como tu tens da minha parte,
É a fidelidade como eu te sou fiel,
São as tuas acções humanas para um mundo melhor,
É o teu sorriso espontâneo sem ser forçado nem falso,
É saberes ouvir-me e responderes-me,
É saberes ler e responder-me quando te peço,
É vires ao meu encontro e ajudares-me a pensar
Em decidir tanta coisa importante que quero fazer,
que quero ver-te feliz e sentires-te realizado em tudo e amado,
é nunca me deixares triste nem só, quando te peço para estares comigo,
é seres capaz mostrar-me que me amas sem pensares no acto,
é ver-te ao meu lado e a vires ter comigo sem nenhum esforço,
é saberes caminhar comigo e olhares para o mesmo horizonte que eu,
é teres tanta liberdade como eu e nunca cometeres um erro ou uma traição,
é saberes partilhar tudo comigo e nunca me esconderes nada,
é nunca deixares de me dizer todos os teus segredos como eu te digo,
é subires a mesma montanha comigo e lutares para chegar ali
e mesmo ofegante me dizeres que chegamos juntos com o nosso amor,
é correres comigo há beira do mar e mergulharmos juntos,
é cometermos loucuras que só nós sabemos delas e mais ninguém,
é nunca fazermos a nossa vida um frete, mas uma vida activa e criativa em tudo,
é poder acordar contigo e poder-te beijar e dar-te o beijo de bom dia,
é viver contigo e nunca reclamares quando não sei uma coisa
e tu ajudares-me a fazê-la e a partilhá-la comigo e vice versa.
É ires comigo para um piquenique longe da poluição,
É saberes viver na fraternidade ao meu lado sem te aborreceres,
É corrigires-me onde eu me enganei e dizeres-me o que está mal
E o que posso melhorar, quando tu não concordas comigo,
É ires comigo para lugares e explorares comigo esses destinos,
É não te prenderes só á tua região e perceberes
as mensagens que te passo directamente e indirectamente
para tu pensares em certos blogs que meto certas notícias,
e até onde eu escrevo certas coisas malucas,
é tu não te preocupares com provocações que me fazem,
é saberes amar-me como eu sou e pelo que vou tornar,
é poder ouvir de ti que me amas desmedidamente como te amo,
é apareceres em certos lugares que eu estou e me fazeres uma surpresa,
é acalmares-me e tranquilizares-me quando estou tensa e nervosa,
é saber que posso contar, falar e estar sempre contigo,
é poder ouvir de ti que me amas imensas vezes ao dia,
é poder dizer-te que és a pessoa mais querida e aquela que mais amo neste mundo,
é poder ir ter contigo ao teu trabalho e poder-te beijar sem hesitações,
é poder-te marcar com marcas de amor e tu não impedires,
é nunca me fazeres chorar, como eu choro por não te ter junto de mim,
é poder ir ter contigo e saber onde te posso encontrar e saber como estás,
é poder saber os teus pensamentos sem tu me esconderes nada,
é poder ser feliz hoje e sempre ao teu lado como tu ao meu, Amorzinho.
É saber saborear e provar o nosso comer que fazemos juntos,
É poder sair contigo e poder fazer novos programas feitos por mim,
É poder estar contigo sempre que quero e tu o mesmo.

Sabes Amorzinho, não é o dinheiro, não é o acto sexual, não é a beleza
Que eu quero de ti, nem coisas aparecidas,
mas a tua confiança, a tua fidelidade, a tua transparência o teu amor,
as tuas atitudes correctas, os teus gestos nobres, a tua companhia,
a tua segurança quando nada me sinto segura,
a tua palavra pura e verdadeira de que nunca me deixarás triste contigo,
e que a nossa distância que nunca me alterou nem te enganou,
porque eu amo-te imenso e só isso faz-me respeitar-te mesmo longe de ti.

Sabes o que me vai fazer mesmo feliz?
Amares-me sempre e respeitares-me sempre em toda a nossa vida juntos,
Porque eu não quero uma pessoa irresponsável que brinque com os sentimentos,
Mas sim uma pessoa responsável e que posso confiar e dar-lhe tudo que me pertencer,
E tu o mesmo, sem medos de nada, sem inseguranças e sem pensar em finanças,
Mas sim no nosso amor e nos nossos gestos de amor mais nobres,
Do que muitos nesta sociedade que só se casam por interesse e por beleza e sexo.

Não quero estar a partilhar uma cama um dia com uma pessoa com essas atitudes,
Não quero isso de ti, quero sentir-te e sentir que sou sempre amada por ti,
E que não andas com outras pessoas nem me trais com outras,
Porque isso levava-me a nunca mais acreditar em nada desta vida,
Por isso espero que entendas o que é importante sentir-me amada e respeitada
Pela pessoa que mais amo nesta vida e que eu quero dar tudo,
Mas preciso sentir que és capaz de me amar tanto como eu te amo,
Sem me pedires certas coisas, que sabes bem que se não as tiveres logo,
Nenhuma outra pessoa as terá no teu lugar, porque eu não te vou enganar,
Nem trair uma única vez, na tua ausência por isso não fiques triste,
Nem penses que não te dou tudo, quando o meu amor é teu e somente teu,
E tudo que eu tiver sempre que fazer e partilhar será contigo e mais ninguém.
Será que percebes isso e que não é o acto sexual mais importante,
Para duas pessoas serem felizes hoje e sempre?

Amor o respeito e o bom senso e o diálogo que eu tenho contigo,
É mais importante do que qualquer beleza e acto sexual,
Porque o amor quando ele é verdadeiro como ele é e sentido por ti,
Não vale a pena tentares meter certas coisas no meio,nem duvidar da distância,
Quando eu nunca te vou enganar nem mentir, porque eu odeio isso.

Amo-te muito, Meu Amor, e todos dias choro, por não estar contigo.

Para mim o teu amor e a tua confiança e com a tua companhia e lealdade
são-me mais importantes do que qualquer fortuna deste mundo,
e do que qualquer sexo, e do que qualquer beleza, nada disso valorizo,
apenas o que sinto por ti, que é demasiado forte e verdadeiro e genuíno Amor.

Amo-te perdidamente, meu querido amor e meu estimado Amorzinho.
Eu não sei que provas precisas para tu teres a certeza do meu amor,
e viveres sempre seguro e com certezas que és o único Homem da minha vida.
Mas uma coisa eu sei, és a pessoa que mais amo e respeito,
E já disse aos meus pais que a única pessoa que teria que respeitar
Seria unicamente a ti e a eles, porque és a pessoa que mais amo em toda a minha vida.
Espero que saibas bem o valor destas palavras escritas e ditas e de tudo que te disse,
Porque só o amor me mantém viva e só ele me faz feliz e forte,
É ele que emerge toda a minha vida,

Por isso espero que saibas que amo-te tanto que até tenho ciúmes do meu amor por ti.
Beijo com desmedido amor e apaixonante e envolvente e molhado
Desta tua amada que te ama e te respeita sempre.
Desta misteriosa.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

(Reportagem) Os “Incentivos” que geram volume de negócios

(Reportagem) Os “Incentivos” que geram volume de negócios
Para lá do lazer, a vertente de incentivos é das que mais contribui para o volume de negócios das empresas turísticas ao longo do país. Dos DMC’s, às empresas de animação, passando por hotéis e restaurantes, muitas outras rentabilizam os seus serviços a oferecerem momentos diferentes a PME’s ou a multinacionais. O que pretendem as empresas que investem neste sector? Que visão tem quem as aconselha e as apoia? Foram algumas das perguntas que Ambitur tentou obter resposta.
A Ambitur contactou várias empresas que recorrem regularmente às actividades de incentivo e ‘team bulding’, com o objectivo de divulgarem os seus critérios na preparação de iniciativas desta tipologia. Com uma vasta diversidade territorial, Portugal oferece uma multiplicidade de escolhas, que ainda apresentam alguns pormenores por aperfeiçoar. Vários aspectos são considerados pelas empresas na realização destas acções, desde a localização, preço, condições das infra-estruturas e logística, história e cultura envolvidas, proximidade com a Natureza, diferenciação e leque de ofertas de actividades.
Espaços diferenciadores
Qualidade, preço e exclusividade são os principais critérios de selecção apontados por Francisco Castro, director-geral da Fresenius Kabi Pharma Portugal, empresa farmacêutica.
Para o responsável, os serviços do hotel na área de apoio às convenções ou “a melhor qualidade/design possível a um preço razoável” nas acções de management são requisitos básicos, assim como a qualidade de serviço dos alojamentos em si.
Segundo Sandra Reis, directora de recursos humanos da Mars Portugal, é importante “que o espaço seleccionado tenha bastante impacto nos associados. Se for um espaço com cor, luz, arquitectura moderna e com óptimo serviço influenciará de forma positiva todo o evento”.
A RE/MAX, que promove regularmente iniciativas de incentivo ou ‘team building’, procura “algo que possa agradar a todos”. Contudo, “esta é a maior dificuldade, porque estamos a falar de um universo de três mil pessoas, de diferentes idades, estilos de vida, hobbies, gostos, cidades”, explica Beatriz Rubio, CEO da empresa de mediação imobiliária.
É neste sentido, que Fátima Luz, directora geral do Vila Galé Clube de Campo, em Beja, defende que as empresas procuram, sobretudo, “um espaço que não fique muito distante e que seja diferenciador, tenha algo diferente para oferecer”.
A responsável do Vila Galé Clube de Campo acrescenta ainda que “o alojamento deve ser próximo do local das acções de teambuilding para ser de fácil acesso à área onde se desenvolvem as actividades”.
Nas acções da Siemens existe uma característica defendida na realização destas: a sustentabilidade. Joana Garoupa, directora de comunicação da empresa, esclarece que “o respeito pelos princípios da sustentabilidade subjaz a todas as actividades da empresa, sejam de negócio ou de cariz social, e como tal, o alojamento ou a escolha de destinos respeitam esta postura”.
Porém, a responsável da Mars Portugal alerta que, apesar de nascerem cada vez mais “empresas com preocupações ambientais, (…) este factor diferenciador representa ainda um custo muito elevado, acolhendo apenas pessoas da classe média alta”.
No que ao preço diz respeito, Rui Piçarra, Partner da Odisseias, empresa que se posiciona no mercado de turismo e lazer no segmento das experiências, descreve que “o valor que as empresas despendem para esta iniciativa está, na maioria dos casos, de acordo com a dimensão da empresa e com o objectivo de determinada acção, podemos dizer que para uma maioria o preço não influencia a escolha, isto porque o valor e impacto que a iniciativa terá no grupo participante, é deveras valorizado”.
Opinião partilhada pelo responsável da Sportnatura, empresa de actividades de animação turística e desporto sediada no Caramulo. Jaime Ferreira justifica que o factor preço “acaba por ser uma condição decisiva”, devido à actual conjuntura, mas “felizmente, sentimos que os nossos clientes procuram as nossas actividades também por outros factores”.
Experiências culturais
Luís Roberto, director de Comunicação e Relações Institucionais da BP Portugal, as acções de ‘team building’ e incentivos promovidas pela empresa pretendem “permitir aos nossos colaboradores viver experiências de vida diferentes do habitual, descobrindo locais que noutras circunstâncias talvez não pudessem conhecer”.
É neste sentido, que a BP Portugal procura “lugares que tenham ligação com a história do país e que permitam, simultaneamente, o contacto com a Natureza, dois aspectos que por norma não estão presentes no quotidiano laboral dos nossos colaboradores”.
Também a Mars Portugal pretende acções ligadas à Natureza que “sejam amigas do ambiente, que envolvam alguma actividade física e que principalmente promovam o espírito de união e de equipa entre os associados”, indica Sandra Reis.
Estas afirmações constatam a avaliação da responsável do Vila Galé Clube de Campo, que sustenta que “o contacto com a Natureza é cada vez mais valorizado assim como o contacto com as tradições e com o ambiente rural”.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Reportagem: O que saber da actividade hoteleira

Reportagem: O que saber da actividade hoteleira (parte I)
‘Como gerir um hotel em tempo de crise?’ Podia ser um tema de uma aula de Gestão Hoteleira, mas não é. E não pela sua falta de importância, mas porque se a fórmula estivesse inventada, haveriam outros tantos desafios em cima da mesa para que esta actividade empresarial lutasse nos dias que se vivem.
Mais do teorizar e definir uma situação, a ‘crise’ tem que ser enfrentada com acções concretas e reais. No fundo falta colher os frutos da aula prática: Como gerir um hotel em tempo de crise? Nove empresários explicam o que falhou ou prevaleceu na estratégia adoptada pelas unidades hoteleiras nacionais desde 2009 até este ano.
No caso da cadeia Altis, com hotéis exclusivamente em Lisboa, o fio condutor desde a entrada oficial da crise foi no produto.
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Ruben Paula, director geral do Hotel Altis e Altis Suites, explica: “o crescimento do grupo nesta fase de crise, permitiu-nos apostar mais na flexibilização dos recursos humanos, em detrimento de políticas de corte de pessoal, continuando uma política de reengenharia de processos e procura de economias de escala no conjunto das unidades.
Apostámos em deslocar pessoas que estavam em funções de suporte, para funções que geram mais receita / valor, como seja a criação do guest service com pessoas que trabalhavam no hotel, mas em outras funções que não geravam valor para o cliente”.
Controlo e redução de custos
Começar por onde dói mais é a lição que se tira nesta matéria. Mais de metade dos hoteleiros inquiridos pela Ambitur optou por um controlo rigoroso de custos.
Em Lisboa, e numa perspectiva de unidade independente, o Hotel Lutécia enumera, como principal razão para estar a passar pela crise “sem muito dramatismo”, a reformulação total a nível de custos com fornecedores.
“Todos os fornecedores foram revistos embora continuemos a procurar oportunidades de poupança”, sustenta João Freitas, director da unidade.
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Na mesma postura, surge o Hotel Palácio Estoril. “O facto de termos feito reestruturações e adaptado a nossa estrutura de custos, deu-nos um outro fôlego para os tempos que agora correm”.
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Manuel Guedes de Sousa contrapõe, ainda, que “por outro lado a nível comercial também nos obrigou a ir à procura de novos mercados e criar novos produtos e encontrar novos canais de venda”.
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Num caso mais singular está a cadeia açoriana Investaçor.
O Grupo dispõe já de unidades hoteleiras em quatro das 9 ilhas, do arquipélago com uma oferta global de 518 quartos / 1.050 camas. A estratégia do grupo passa assim por assegurar a manutenção de estruturas leves e flexíveis; controlar convenientemente os custos; garantir e assegurar liquidez e tirar o maior partido dos apoios do Estado”, evoca José de Sousa, director geral do grupo.
O empresário, vai ainda mais longe, “tem que se priveligiar a qualidade (…) e dentro dos possíveis evitar que o preço seja critério de decisão de compra, é nossa convicção que os empresários devem evitar ao máximo as áreas de negócio em que o preço baixo se apresente como único critério de decisão de compra já que estas áreas, para além das consequências não irão ter qualquer futuro.



(Reportagem) O que saber da actividade hoteleira (Parte II)
‘Como gerir um hotel em tempo de crise?’ Podia ser um tema de uma aula de Gestão Hoteleira, mas não é. E não pela sua falta de importância, mas porque se a fórmula estivesse inventada, haveriam outros tantos desafios em cima da mesa para que esta actividade empresarial lutasse nos dias que se vivem.
Fazer mais com menos
Um hotel em tempo de crise gere-se como a maior parte das outras empresas, tenta-se “emagrecer” ao máximo a estrutura de custos, tornando-os variáveis em função das vendas.
No entanto, “na hotelaria, a componente de pessoal tem um grande peso, mas também é o factor humano que faz a diferença. O grande desafio, sobretudo no mercado de luxo, é ter uma estrutura mais leve mas conseguir dar um melhor serviço” realça Manuel Guedes de Sousa.
Para Alexandre Solleiro, que comanda o barco dos hotéis Tivoli, gere-se um hotel em tempo de crise “concentrando todos os esforços em fidelizar os clientes, em aplicar os recursos disponíveis no essencial, e em colaborar colectivamente para valorizar a competitividade do destino”.
Também para o empresário que lidera a unidade algarvia, Memmo Baleeira, e que vê a crise como um desafio o que prevalece é a “visão em vender um destino mais do que um hotel. Vender emoções mais do que um produto. Trabalhar mais na indústria do sonho do que na industria do sono. Construir acima de tudo experiências genuínas e emoções autênticas”.
O responsável ressalva no entanto que para gerir em tempo de crise “é também fundamental ter organizações mais magras. Mas não basta ser magro, é necessário ser musculado! Em gestão, ser musculado significa ser eficiente. Saber fazer mais, com menos”.
No grupo Altis a filosofia do fazer mais com menos também é seguida. Ou seja “centrarmo-nos mais no cliente, dando-lhe mais e melhor serviço e reduzirmos os custos supérfluos, reinventando procedimentos e processos, de forma a que as estruturas se reorganizem em função do cliente e não dos processos internos”.
Rúben Paula evidencia ainda que se deve repensar o que faz, do ponto de vista da estrutura interna, “quais os mercados que estamos a trabalhar, que outros mercados poderemos trabalhar, o que temos de fazer para dar resposta a esses mercados e como os podemos cativar e fidelizar”.
A abertura à sustentabilidade
No grupo Onyria todas as práticas introduzidas que visavam o controlo rigoroso da despesa e manifestadas desde 2009 tiveram continuidade no tempo.
Paulo Figueiredo constata: “a palavra-chave no controlo da despesa é ‘critério’”. Em concreto nas unidades do grupo, “foram mantidas práticas importantes e rigorosas do lado da despesa com critério e responsabilidade; flexibilidade das estruturas fixas, transversalidade de funções e áreas de trabalho, aposta na formação das equipas, renegociação com fornecedores e adopção de praticas sustentáveis (decorre processo de certificação ambiental) e que representam importante passo não só na poupança de energia mas também na introdução de um conjunto de processos de trabalho que representam maior eficiência”.
A estratégia da rede Vila Galé, sem por em causa a qualidade do produto, centrou-se nos últimos anos numa redução generalizada dos custos em diferentes áreas.
Gonçalo Rebelo de Almeida adianta que “efectivamente tivemos actuações em diferentes áreas que foram desde as alterações de estrutura com a centralização de alguns departamentos, a adopção de práticas sustentáveis que também contribuíram para a poupança energética e consequente redução de custos e alguns ajustamentos ligeiros nos quadros de pessoal, em especial nas épocas baixas e intermédias”.
Em Vila Nova de Santo André, no hotel Vila Park a aposta prossegue nas práticas ambientais, com mais investimentos nesta área (Leds, ecube, mini geração), “no entanto adoptamos uma posição mais conservadora fruto das restrições económicas, que já se fazem sentir no negócio, apesar dos resultados a nível nacional serem bastante positivos – essencialmente fruto das convulsões em destinos nossos concorrentes e não pela nossa actividade promocional” frisa Avelino Sousa, director do hotel

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Energia Solar Fotovoltaica -o Negócio em Expansão

ANTÓNIO VALLÊRA

Centro de Física da Matéria Condensada, Edifício C8,

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa,

Campo Grande, 1749-016 Lisboa

amvallera@fc.ul.pt


A energia solar fotovoltaica vai desempenhar um papel cada vez mais relevante na produção de energia eléctrica nas próximas dezenas de anos. A produção actualmente cresce acima de 30%/ano, estimulada por políticas de incentivo, tendo ultrapassado o marco de 1 GW anual de potência instalada. No entanto, a viabilidade da sua penetração em larga escala no mercado da energia depende da evolução das tecnologias no sentido da redução do seu custo.

O momento actual é extremamente interessante, porque ainda não se vislumbra sequer quais das numerosas tecnologias em investigação poderão vir a impor-se e nem sequer o material de base está decidido. Portugal tem uma janela de oportunidade para participar activamente nesta corrida e na criação de uma indústria de impacte mundial.


Um dos principais argumentos usados para desvalorizar a energia da radiacao solar e que nunca sera suficiente para
satisfazer as necessidades humanas. Facamos alguns calculos: a radiacao que nos chega do Sol tem uma intensidade,
ao nivel da orbita da Terra, S = 1367 W/m2,
a chamada constante solar. A partir do valor de S e do raio da orbita de Terra R e facil calcular a potencia

total radiada pelo Sol:
P= S ~ 4 π R2 = 3,87~1026 W
Para termos a nocao da grandeza deste numero: a energia radiada pelo Sol num segundo daria para satisfazer as
necessidades energeticas mundiais actuais durante um milhao de anos! (Fig. 1).
Mas voltemos a Terra e pensemos no nosso pais: que area seria necessaria para satisfazer o nosso consumo electrico
medio actual de cerca de 5 GW? E facil verificar que, com uma eficiencia de conversao de 15% (tecnologia actual),
bastaria um quadrado com cerca de 5 km de lado coberto de celulas solares expostas a radiacao de intensidade
S , ou seja, colocado no espaco.

Congresso médico traz €4 milhões a Lisboa

Congresso médico traz €4 milhões a Lisboa

O congresso europeu de dermatologistas que decorre em Lisboa até domingo com 7 mil participantes elevou a ocupação dos hotéis a 95%.

Conceição Antunes (www.expresso.pt)
13:13 Sexta feira, 21 de outubro de 2011


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/congresso-medico-traz-83644-milhoes-a-lisboa=f682324#ixzz1cTuwv7t0
O Congresso Europeu de Dermatologistas e Venereologistas (EADV), que começou a 20 de outubro no Centro de Congressos de Lisboa e termina no dia 24, trouxe à cidade mais de sete mil especialistas mundiais que deverão gerar €4 milhões de receitas só aos hotéis e restaurantes da capital.
Trata-se de um dos maiores congressos realizados em Lisboa, e os hotéis estão neste momento com as ocupações a atingir 95%.
Já o recente congresso de diabetes, realizado em setembro (o maior de sempre alguma vez realizado em Portugal, com 18 mil participantes) gerou em Lisboa receitas turísticas da ordem dos €50 milhões, contando apenas a hotelaria e a restauração.

Falta um centro para grandes congressos

Lisboa já é a oitava cidade do mundo a acolher congressos internacionais de acordo com a ICCA, a Associação Internacional de Congressos e Convenções.
Mas os promotores de eventos alegam que falta em Lisboa um centro com capacidade superior a 5 mil pessoas para acolher os grandes congressos das associações europeias e mundiais.
Por ano, há mais de 100 eventos a nível mundial que movimentam entre 5 mil e 35 mil pessoas, segundo dados da ICCA.


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/congresso-medico-traz-83644-milhoes-a-lisboa=f682324#ixzz1cTubZ4Dn

Um novo monte turístico no Alentejo

Um novo monte turístico no Alentejo

O Monte do Giestal, unidade de turismo rural com dez casas de campo, vai ser amanhã inaugurado no concelho de Santiago do Cacém

www.expresso.pt
11:50 Sexta feira, 28 de outubro de 2011                

Um novo monte turístico no AlentejoVai ser inaugurado amanhã, 29 de outubro, no concelho de Santiago do Cacém, no Alentejo, uma nova unidade de turismo em espaço rural, designada Monte do Giestal - Casas de Campo & Spa.
Esta nova unidade de turismo rural no Alentejo integra dez casas de campo de traça tradicional, rodeadas de sobreiros, além de Spa e ginásio, piscina, campo de ténis e bicicletas disponíveis para passeios nos 70 hectares da propriedade.
Este projeto "surgiu do sonho de poder partilhar com todos os que nos visitam a simplicidade de bem receber, os sabores da gastronomia local, a paisagem relaxante dos campos alentejanos, os aromas da terra e, enfim, tudo aquilo que temos de melhor para partilhar", adianta Gilda Silva, sócia-gerente da Guipesil - Gestão de Imóveis Lda, promotora deste projeto.


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/um-novo-monte-turistico-no-alentejo=f683967

Veja em sete minutos como se monta uma eólica

Veja em sete minutos como se monta uma eólica (vídeo)

Parace banal, mas ainda continua a ser um desafio para os engenheiros, montarem aqueles monstros de várias toneladas. Veja um vídeo, da Onsite Studios, que mostra uma turbina de 1,5 megawatts a ser montada em Charleston, nos Estados Unidos.         




Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/veja-em-sete-minutos-como-se-monta-uma-eolica-video=f684375#ixzz1cTolI9to

"Superdepósitos" passam a ser penalizados a partir de hoje

"Superdepósitos" passam a ser penalizados a partir de hoje

Nova limitação que entra agora em vigor tem implicação no cumprimento do acordo da troika, que obriga os oito maiores bancos a "reduzir gradualmente os rácios de transformação de depósitos em créditos".

13:34 Terça feira, 1 de novembro de 2011
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A partir de hoje os bancos com "superdepósitos", que superem em 300 pontos base os juros do mercado, vão ser penalizados nos rácios de capital, de acordo com uma decisão do Banco de Portugal que entra em vigor.
Com a instrução publicada na semana passada, para entrar hoje em vigor, o Banco de Portugal pretende conter a corrida às taxas de juro dos depósitos a prazo, penalizando uma parte dos depósitos que excedam a taxa euribor e um spread de 300 pontos base, que deixam de poder ser contabilizados na rubrica fundos próprios.
Esta nova limitação tem implicação no cumprimento do acordo da troika, que obriga os oito maiores bancos a "reduzir gradualmente os rácios de transformação de depósitos em créditos para um nível de 120 por cento até 2014".


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/superdepositos-passam-a-ser-penalizados-a-partir-de-hoje=f684630#ixzz1cTnOEQgL